Os programas técnicos ou vocacionais são adequados para qualquer pessoa que tenha concluído o ensino médio ou queira fazer em paralelo. A educação técnica oferece uma formação sólida e prática e mais voltada para o mercado de trabalho e é recomendada para quem quem quer ter uma base pré universidade, bem como para qualquer profissional que queira agregar novos conhecimentos práticos, estudar uma nova carreira ou buscar diferenciação. Veja a seguir como é o ensino técnico na Alemanha.
Um dos diferenciais do ensino técnico é que os cursos que oferece no mercado têm como foco o ensino prático e o aprofundamento em inúmeras áreas de atuação e interesse. Por essas características, esses cursos desenvolvem habilidades essenciais para o mercado de trabalho em nível nacional e internacional.
De fato, o Brasil ainda carece de talentos qualificados, enquanto outros países contam com essa educação como base de suas economias. A formação técnica no exterior vai além da experiência profissional assim como no Brasil, existem extensos programas de educação técnica no exterior. Como acontece aqui, esses programas custam menos do que o ensino superior, e os alunos devem ter ensino médio completo, ter 18 anos e ter nível intermediário ou avançado de inglês (proficiência em algumas escolas e entrevista em outras).
Como o sistema educacional internacional costuma ser muito diferente do sistema educacional brasileiro, os cursos técnicos podem ser uma grande oportunidade de formação profissional por si só. Essa forma de comunicação nem sempre é explorada por quem deseja passar um tempo em outro país, mas pelas características que mencionamos, o ensino técnico pode ser uma ótima oportunidade para investir em aprendizado e experiência profissional.
Os cursos técnicos em mercados internacionais abrangem negócios, finanças, turismo, comunicação e marketing, artes visuais, engenharia, tecnologia da informação e muito mais. Além de preparar os alunos para o mercado de trabalho, os programas de ensino técnico também facilitam o acesso ao ensino superior. Algumas universidades estrangeiras até vinculam programas de cursos profissionais para incentivar os alunos a fazer essa mudança. Alemanha, líder da UE em educação técnica e motor econômico
A educação oferecida pelas escolas profissionais é conhecida como sistema dual e é a espinha dorsal do sucesso econômico das empresas alemãs. O modelo alemão de ensino técnico chegou a ser “exportado” para outros países, como os Estados Unidos, permitindo que os alunos passassem um terço do tempo do curso na escola e dois terços trabalhando nas empresas. Essa característica do ensino técnico alemão é tal que mais da metade dos alunos escolhe a chamada Berufsschulen (escola profissional) em vez da universidade após a conclusão do ensino médio.
Os alunos têm mais de 300 cursos profissionalizantes para escolher em todo o país. Estes cursos profissionalizantes podem durar de dois a três anos e meio. No entanto, independentemente da duração de cada curso, todos têm uma coisa em comum: cursos desenvolvidos por empresas que garantem harmonia entre os jovens que ingressam no mercado de trabalho e a empresa.
Um sistema que coopera com empresas que cooperam com o Estado a principal diferença entre o ensino técnico na Alemanha e o ensino técnico no resto do mundo é o envolvimento e a influência das empresas em todas as etapas da educação do aluno. Primeiramente, o aluno foi recrutado pela empresa, que indica a escola que ele deveria frequentar. As empresas, então, assinam um contrato de aprendizagem com cada estagiário, que passa a se formar em uma das 349 profissões técnicas regulamentadas do país.
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Em troca de estágios dentro da empresa e em parceria com escolas especializadas em ensino técnico, os alunos recebem cerca de um terço do que um profissional pagaria. Esse relacionamento é supervisionado por associações empresariais, órgãos governamentais e da sociedade civil. Na escola, os jovens recebem instrução teórica específica para a profissão escolhida e formação geral, que inclui cursos de línguas e estudos sociais.
Se o ensino técnico hoje é um grande motor da economia alemã, é porque há mais de 40 anos, o país começou a mudar – mais precisamente em 1970, com a fundação do Instituto Federal de Formação Profissional (BIBB, sigla em alemão). A instituição é afiliada ao Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha e é composta por membros de associações de empregadores, sindicatos e representantes do Estado.
Juntas, essas pessoas definem e atualizam o currículo dos cursos de ensino técnico, criam normas e garantem que os alunos recebam a formação adequada para ingressar no mercado de trabalho e se tornar o tipo de profissional que o mercado exige. Como essas características se aplicam, o regime dual não exige leis específicas que obriguem as empresas a participar deste modelo. Portanto, todas as 447.000 empresas que fazem parte do sistema de ensino técnico alemão são voluntárias. Eles são responsáveis pelo preenchimento de 564 mil vagas e cobrem todos os custos dos aprendizes, que ganham em média 800 euros (aproximadamente R$ 4.800,00) por mês enquanto trabalham e estudam.
Os sistemas educacionais em todo o mundo foram testados e redefinidos para produzir bons resultados e preparar os cidadãos para as novas e crescentes demandas do mercado de trabalho.
Como em muitas áreas, nenhum sistema educacional pode cobrir as necessidades, perspectivas e diferenças culturais de todos os países, mas um ponto positivo para todos os sistemas de educação técnica do mundo é o investimento em estratégias emocionais que ajudam a desenvolver habilidades que os alunos precisam para o resto de sua vida. vidas. . Além disso, valorizar e investir na qualidade dos professores é algo importante e comum para os grandes sistemas de ensino técnico do mundo.
Agora que você sabe um pouco mais sobre como é o ensino técnico na Alemanha, por que não acompanha o Espaço Graduação? Fique por dentro das novidades do mundo acadêmico, mercado de trabalho e muito mais!